— Um membro do grupo Chaos Computer Club demonstrou em evento realizado neste fim de semana que o uso da biometria não é tão segura quanto parece. Com fotografias tiradas com uma câmera comum, Jan Krissler conseguiu “clonar” a impressão digital da ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen.
A impressão digital como forma de identificação foi implementada em versões recentes de smartphones e tablets da Apple e da Samsung, e também esteve presente em algumas cidades brasileiras nas eleições deste ano. Contudo, especialistas alertam que o método não pode ser considerado seguro.
— Biometrias que confiam em informações estáticas, como reconhecimento de face ou impressão digital. Não é trivial para forjar, mas a maioria das pessoas aceita que elas não são tão seguras, porque podem ser falsificadas — disse Alan Woodward, professor da Surrey University, à BBC. — As pessoas estão começando a procurar por opções onde a biometria é viva, como reconhecimento das veias nos dedos, análise de gestos corporais.
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