As
primeiras horas deste ano também foram agitadas no principal hospital do Rio
Grande do Norte. Com o alto número de acidentes e ocorrências policiais, a
unidade ficou lotada e acabou utilizando macas de ambulâncias como leitos para
pacientes. A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE chegou a presenciar seis
ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paradas em
frente ao hospital à espera das macas na manhã de hoje.
Marcelo LimaAmbulâncias precisaram aguardar devolução de macas no pátio do hospital
Os
atendimentos eram típicos de dias pós-festa: dois esfaqueamentos; dois
acidentes de moto, totalizando três vítimas e um bêbado que caiu de uma
marquise. Essas eram as ocorrências das ambulâncias que estavam no local no
momento em que nossa equipe chegou por volta das 8h50.
Ao longo da manhã, algumas unidades conseguiram suas macas de volta e retornaram ao serviço nas ruas. Mas outras permaneceram no aguardo dos equipamentos por horas. Uma das equipes já contava duas horas de espera às 10h30. Segundo os profissionais do Samu, isso acontece porque o hospital não possui leitos para internar os pacientes. Por sua vez, as ambulâncias não podem socorrer ninguém sem um equipamento básico: as macas.
Ao longo da manhã, algumas unidades conseguiram suas macas de volta e retornaram ao serviço nas ruas. Mas outras permaneceram no aguardo dos equipamentos por horas. Uma das equipes já contava duas horas de espera às 10h30. Segundo os profissionais do Samu, isso acontece porque o hospital não possui leitos para internar os pacientes. Por sua vez, as ambulâncias não podem socorrer ninguém sem um equipamento básico: as macas.