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O reajuste nas bandeiras tarifárias que será analisado
amanhã, sexta-feira, 6 de fevereiro, pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) vai aumentar em quase R$ 9 a conta média de luz das residências
brasileiras já em março, caso a estiagem continue na maior parte do País.
Fontes da área apontam que na bandeira vermelha, que vigora desde o começo do
ano em todo o País, o valor médio pago pelos consumidores nas faturas mensais
subirá de R$ 65,20 para R$ 74,15.
A Aneel vai propor que o valor da bandeira vermelha suba dos
atuais R$ 3 para R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos no mês, um
aumento de mais de 83%. Para a bandeira amarela, a cobrança adicional deverá
subir de R$ 1,50 para R$ 2,50 por 100 kWh.Com a mudança, uma conta de R$ 65,20,
que hoje já sobe para R$ 70,09 na bandeira vermelha, chegará a R$ 74,15 com o
novo aumento, quase R$ 9 a mais. Na bandeira amarela, essa mesma conta de R$
65,20 subiria para R$ 67,65 considerando o preço atual, mas chegará a R$ 69,27
com a alteração.
Esses valores consideram que o consumo médio do brasileiro é
de 163 kWh por residência, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e
que a tarifa média do consumidor residencial, de acordo com a Aneel, é de R$
400 por megawatt-hora (MWh).
Além disso, o aumento do valor das bandeiras tarifárias vai
impactar na mesma proporção as receitas mensais das empresas de distribuição.
Em um mês de bandeira vermelha, o valor adicional pago pela população, que
atualmente é de R$ 800 milhões, saltará para R$ 1,460 bilhão. Na bandeira
amarela, a cobrança extra passa de R$ 400 milhões para R$ 666 milhões por mês
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