Preço da cesta básica aumenta 3,29% em Natal

Na capital potiguar, a cesta básica custou, em janeiro, R$ 277,56. Em relação a dezembro de 2014, houve elevação de 3,29% nos preços dos produtos essenciais. Na comparação com janeiro de 2014, o aumento foi de 2,82%.

Quatro produtos da cesta natalense apresentaram elevação Na capital potiguar, a cesta básica custou, em janeiro, R$ 277,56. Em relação a dezembro de 2014, houve elevação de 3,29% nos preços dos produtos essenciais. Na comparação com janeiro de 2014, o aumento foi de 2,82%.

Quatro produtos da cesta natalense apresentaram elevação superior a taxa média da cesta (3,29%): feijão carioquinha (17,97%), banana (9,38%) carne bovina de primeira (6,36%) e café (4,29%). Outros quatro tiveram aumentos inferiores: leite integral (3,24%), manteiga (2,25%), óleo de soja (1,63%) e açúcar refinado (1,18%). Houve redução no preço da farinha (-10,27%), tomate (-6,79%) e pão integral (-1,42%). Já a cotação do arroz não variou.

Na comparação anual, cinco produtos apresentaram elevação. Carne (21,29%), café (15,57%), feijão (10,05%), arroz (8,62%), manteiga (5,15%) apresentaram altas superiores à variação média anual da cesta (2,82%). Já o pão francês (1,02%), teve elevação inferior. Houve queda no preço médio da farinha de mandioca (36,88%), tomate (15,92%), açúcar (10,47%), banana (7,25%), óleo de soja (4,88%) e leite integral (0,31%).

O trabalhador natalense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em janeiro, jornada de 77 horas e 29 minutos para comprar os mesmos produtos que, em dezembro de 2014, exigiam a realização de 81 horas e 39 minutos. Esta redução é consequência da entrada em vigor do novo valor salário mínimo, cuja alta (8,84%) é maior que a variação mensal do custo da cesta. Em janeiro de 2014, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta era de 82 horas e 02 minutos.

Em janeiro, o custo da cesta em Natal comprometeu 38,29% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em dezembro, o percentual exigido era de 37,07%. Em janeiro de 2014, a parcela necessária para compra dos gêneros alimentícios totalizou 37,24%