De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda domiciliar per capita nominal do potiguar foi de apenas R$ 695 em 2014, enquanto a média nacional do brasileiro é de R$ 1.052. O número deixa o Rio Grande do Norte ocupando apenas a 20ª colocação entre as 27 unidades da federação.
O indicador de renda foi calculado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua. O estudo mostra que o RN está à frente apenas de Paraíba, Acre, Piauí, Pará, Ceará, Alagoas e Maranhão, nesta ordem decrescente de renda. A região Nordeste é a que apresenta piores índices, com sete representantes entre os dez últimos na pesquisa.
O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior renda domiciliar per capita, de R$ 2.055, bem acima da segunda posição, ocupada por São Paulo, com R$ 1.432. O Rio Grande do Sul vem em terceiro lugar, com R$ 1.318, seguido por Santa Catarina (R$ 1.245) e Paraná (R$ 1.210). O Rio de Janeiro ocupou a sexta posição, com rendimento domiciliar per capita de R$ 1.193.
A pesquisa produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, ainda, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país através da produção de dados anuais sobre trabalho infantil, outras formas de trabalho e outros temas permanentes, como migração, fecundidade, etc.
A divulgação atende às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), que usa os números para calcular o fundo de participação dos estados. No ano passado, o indicador foi o pivô da crise no IBGE por causa da Pnad contínua. Os dados foram encaminhados ao TCU nesta quinta-feira.
Em abril do ano passado, o instituto resolveu suspender a divulgação da pesquisa para revisar a metodologia. Parlamentares haviam questionado a estimativa de renda domiciliar. Em maio, no entanto, o IBGE recuou da decisão e decidiu manter a pesquisa.
Esta é a primeira vez que é divulgado o indicador de renda por esta pesquisa – que engloba dados das 27 unidades da federação e não apenas das seis regiões metropolitanas da Pesquisa Mensal de Emprego.
RANKING POR UNIDADE DE FEDERAÇÃO:
1º Distrito Federal: R$ 2.055
2º São Paulo: R$ 1.432
3º Rio Grande do Sul: R$ 1.318
4º Santa Catarina: R$ 1.245
5º Paraná: R$ 1.210
6º Rio de Janeiro: R$ 1.193
7º Mato Grosso do Sul: R$ 1.053
8º Espírito Santo: R$ 1.052
9º Minas Gerais: R$ 1.049
10º Mato Grosso: R$ 1.032
11º Goiás: R$ 1.031
12º Roraima: R$ 871
13º Pernambuco: R$ 802
14º Tocantins: R$ 765
15º Rondônia: R$ 762
16º Sergipe: R$ 758
17º Amapá: R$ 753
18º Amazonas: R$ 739
19º Bahia: R$ 697
20º Rio Grande do Norte: R$ 695
21º Paraíba: R$ 682
22º Acre: R$ 670
23º Piauí: R$ 659
24º Pará: R$ 631
25º Ceará: R$ 616
26º Alagoas: R$ 604
27º Maranhão: R$ 461
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