Depois de três dias de rebelião, a situação no presídio de Alcaçuz está controlada. Na manhã desta quinta-feira (19), os agentes penitenciários e policiais militares entraram na unidade para a revista e controlar recolhimento de material destruído em três pavilhões da unidade, enquanto parte dos presos recolhe a metralha e outros estão agrupados no pátio interno. A diretora da penitenciária, Dinorá Simas, explicou que ainda não há a expectativa sobre quando vai terminar a revista e os presos poderão retornar aos pavilhões. "Há muita metralha e material ilegal, como telefones e armas artesanais. Vamos retirar tudo de lá", explicou Dinorá Simas. Os presos vão retirar o material destruído.A rebelião no presídio e nas demais unidades do Rio Grande do Norte terminou após conversa dos presos com uma comissão liderada pelo juiz Henrique Baltazar, que recebeu a garantia do fim de ataques a ônibus e de motins em outras unidades. “Eles não afirmaram que a ordem para os ataques aos ônibus e as rebeliões nas outras unidades partiu de lá (de Alcaçuz), mas não há o que se questionar", disse.As principais reivindicações dos apenados foram transformar a revista íntima em procedimento menos vexatório; rever os procedimentos de alimentação externa; e analisar processos para dar acesso à progressão de pena. “Todas coisas razoáveis. Não houve nenhuma exigência que não pudesse ser atendida”, disse Henrique Baltazar.
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