O diretor do presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga,
Osvaldo Júnior Rossato, pediu exoneração do cargo e culpou a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) pelos motins que estão sendo realizados na
penitenciária.
Osvaldo Júnior relatou que após visita de representantes da
OAB e dos Direitos Humanos da OAB, no último dia 16, os apenados começaram a se
rebelar. De acordo com ele, foram feitas diversas promessas aos apenados, sem
antes consultar qualquer membro da direção do presídio Estadual Rogério
Coutinho Madruga, Pavilhão 5 de Alcaçuz.
O relato de Osvaldo foi registrado em um documento oficial
emitido na data de ontem (17). No papel, o diretor pediu exoneração do cargo e
apresentou esses motivos como responsáveis pela sua decisão.o diretor, que
aguarda sua saída. “Eu não estou saindo por causa de pedido dos presos, pedi a
exoneração por causa da interferência externa em nossa administração”, comentou
Osvaldo Júnior.
Questionado se havia a possibilidade de voltar atrás na
decisão, o diretor foi enfático. “Não volto atrás e espero que minha exoneração
saia hoje. Na verdade, já estou afastado, só vim ao presídio para dar suporte
aos agentes e não responder por abandono de cargo”, afirmou.
Ele relatou ainda, que desde que assumiu a direção do
presídio, que há regras severas na unidade. “Desde que estou aqui existe
disciplina e ódio. Já tentaram fazer motim antes, mas os próprios agentes
controlaram e abafaram o caso”, relatou.Osvaldo disse ainda que o pavilhão 5 do
presídio nunca ficou superlotado, e que a estrutura da penitenciária é boa.
“Nunca passou de 402 apenados, esse motim não tem nada a ver com superlotação”,
comentou.
Em relação à estrutura do presídio, o diretor afirmou ser
boa. “A nossa estrutura é boa, todos apenados tem camas, ninguém dorme no chão,
agora não temos regalias como ventiladores e televisão” concluiu Osvaldo Júnior
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