A senadora Fátima Bezerra (PT) disse nesta quarta-feira (18), em pronunciamento no Plenário do Senado, que “ouvir a voz das ruas é dever dos poderes constituídos”, mas ressaltou a necessidade de reagir contra a intolerância e a violência que têm sido vistas em manifestações populares desde os protestos de junho de 2013.
Como exemplo, ela citou faixas e cartazes, exibidos nas ruas no último domingo (15), clamando por uma intervenção militar e pelo fim dos partidos políticos, “retirando da lata de lixo da história o fascismo”, ou proclamando “basta de Paulo Freire”. No último caso, ela invocou sua condição de educadora para falar da dor que a faixa provocou “no coração dos professores e professoras do Brasil inteiro e do mundo”.
Fátima Bezerra também vê sinais de intolerância nos principais veículos de comunicação. “A grande mídia tratou essas expressões como sendo minoritárias e isoladas, mas não foi o que assistimos na Avenida Paulista, onde um agente do antigo Dops foi convidado a discursar como um símbolo a ser idolatrado. Tanto em junho de 2013 quanto em março de 2015 não apenas censuraram determinadas vozes da sociedade, como amplificaram aquelas que se aproximam de seus interesses políticos e econômicos”, discursou a petista
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