Os problemas ocorridos com os servidores nos últimos dias, impedindo que a renovação de contratos com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) não impedirão a continuidade da ajuda financeira a centenas de milhares de candidatos ao programa, garantiu nesta terça-feira (17) o secretário-excutivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Claudio Costa.
“Todos os que possuem contratos ativos do Fies podem estar tranquilos”, garantiu o secretário, ao anunciar que o prazo para as adesões foi estendido para o dia de abril. “Acreditamos que seja suficiente, mas, se não for, vamos prorrogar esse prazo”, afirmou, ressaltando que a renovação será retroativa ao semestre e que o Ministério vai assegurar a continuidade dos estudos dos titulares dos contratos.
Até o dia de hoje (17), foram aditados mais de 872 mil contratos e a expectativa do MEC é que mais de 700 mil ainda sejam feitos até a data limite estabelecida.
Além de garantir a renovação de 1,9 milhão de pessoas, o MEC está com mais vagas para novos contratos, mas a partir de agora serão analisados de acordo com critérios mínimos de seleção. A presidenta Dilma Rousseff comentou ontem, em entrevista coletiva, que o governo realizou alterações nas regras para o Fies, como o controle da disponibilização de vagas para garantir um padrão mínimo nas novas concessões do Fundo.
Segundo a presidenta, o governo errou ao deixar as Instituições de Ensino Superior controlarem as matrículas, pois isso ocasionou em distorções para a concessão das bolsas. “Não aceitamos mais que uma pessoa que tirar zero em português tenha direito a bolsa. Vai ter de ter um mínimo. [Antes] podia ter 450 pontos e zero em português. Tem de olhar como será daqui para frente, mas está regularizado, todas as pessoas, todas as matrículas para trás, todas”, enfatizou Dilma.
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