O Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira que o
Tesouro Nacional emitiu 376 milhões de reais em Certificados Financeiros do
Tesouro (CFT-E1) em favor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)."Trata-se
de uma emissão rotineira, que ocorre praticamente todos os meses, feita em
atendimento à solicitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), gestor do FIES", disse o ministério, em nota.
Os certificados destinam-se ao pagamento de financiamentos
estudantis concedidos pelas instituições de ensino superior e devem ser
utilizados pelas instituições apenas para o pagamento de tributos federais.Esta
foi a segunda emissão do ano. A primeira, de 84 milhões de reais, ocorreu em
janeiro, acrescentou o ministério.A operacionalização do Fies ocorre por meio
da emissão de títulos da dívida pública, representados por certificados de
emissão do Tesouro Nacional (CFT-E).
NOVA LIMINAR
A 5a Vara da Justiça Federal no Distrito Federal concedeu
uma liminar que exige que o Ministério da Educação (MEC) anuncie em até 10 dias
a data exata para o respasse dos valores do Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies) a um grupo de instituições de ensino superior.
A ação foi movida por um grupo de instituições de ensino, e
a ordem determina que a União e o FNDE cumpram o cronograma de emissão e
repasses dos CFT-E e informem a data exata em que serão realizados os
respectivos pagamentos.
A decisão, segundo o advogado Renato Malheiros, do
escritório Mendes Malheiros Advocacia, que protocolou a ação, poderá gerar
multa diária, caso a ordem não seja cumprida. As faculdades envolvidas não
foram identificadas.O valor da multa, porém, ainda não foi determinado. Já o prazo
de 10 dias terá validade a partir do momento que a União for notificada.
"O governo simplemeste não pagou as instituições de
ensino. Desde o mês de dezembro que não paga nada, apesar do cronograma",
disse o advogado.Ele acrescentou que isso compromete a saúde financeira de todo
o segmento educacional, especialmente as instituições que apostaram no próprio
incentivo governamental ao aderirem ao Fies.
A Advocacia Geral da União (AGU) informou que
vai recorrer da decisão, defendendo que a legislação permite que o Ministério
da Educação estabeleça as regras e os critérios para a execução do Fies.Na
véspera, a 7a Vara Cível da Justiça Federal de Brasília concedeu liminar que
suspende determinação do MEC que limitava índice de reajuste de mensalidades de
instituições de ensino participantes do Fies
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