De acordo com o setor de monitoramento da coordenadoria
Estadual do DNOCS, em 31 de dezembro de 2014, os principais reservatórios (
açudes) públicos administrados pelo DNOCS no Rio Grande do Norte apresentavam
um total de água acumulada correspondente a 893.910.000m³. Quase quatro meses
de período invernoso depois, hoje, o total está em 848.860.000m³, apontando um
decréscimo de 45.050.000m³. O fato demonstra que, apesar das chuvas verificadas
no período, os açudes não tiveram recarga e ainda perderam reserva.
O açude Armando Ribeiro Gonçalves – o maior do Estado e o 2º
maior do DNOCS, com capacidade de acumular 2,4 bilhões de m³ de água – naquela
data de 2014 estava com 778.856.000m³ e hoje apresenta um volume de
728.847.000m³, perdendo o correspondente a 50.009.333m³ no período. É
importante destacar que esse reservatório é responsável pelo abastecimento de
vários municípios do Rio Grande do Norte e também é fonte hídrica para o
projeto de irrigação Baixo-Açu, administrado pelo DNOCS em parceria com o
governo do Estado.
Outros reservatórios que são fontes hídricas para projetos
do DNOCS no Rio Grande do Norte, estão, também, com volume crítico. O Sabugi e
o Itans, responsáveis pelos projetos de mesmo nome, estão com 8.291.000m³ e
7.215.000m³, ou 12,69% e 8,83% de suas capacidades, respectivamente. O açude
Cruzeta, responsável pela irrigação do perímetro irrigado Cruzeta, está com
1.362.000m³ de água ou 5,78% de sua capacidade. Porém, o reservatório que
apresenta dados mais críticos é o açude Pau dos Ferros, com apenas 480.000m³ de
água ou menos de um por cento de sua capacidade de acumulação, que é da ordem
de 55.881.000m³ de água.
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