O ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma Rousseff (PT)
paralisará obras em todo o País. Com o Rio Grande do Norte, não será diferente.
De acordo com o superintendente regional substituto do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit/RN), Willy Saldanha Filho, há uma tentativa
do órgão para dar prosseguimento às obras já iniciadas. Mas o governo federal
ainda não se pronunciou.
“Em virtude do reajuste macroeconômico promovido pelo
Governo Federal, ante a crise que o país enfrenta, haverá um corte de
investimento em algumas obras previstas aqui no RN. É certo que a falta de recursos orçamentários
atingirá todo o país, e, por conseguinte, atingirá também o nosso estado”,
enfatizou.
Saldanha Filho ressaltou que a superintendência do Dnit/RN
solicitou ao órgão em Brasília a manutenção dos recursos para algumas obras já
iniciadas no estado. Segundo ele, o Ministério dos Transportes foi acionado, em
audiência com participação da bancada federal, para garantir que os recursos
necessários.
“Foram solicitados recursos para as obras já iniciadas, como
a Reta Tabajara, intervenções na BR-101 e para o Programas de Manutenção
Rodoviária. Essas são as ações que serão priorizadas”, destacou.
Já existem débitos do Dnit de R$ 1,7 bilhão com as
construtoras no Brasil inteiro. O processo de paralisação das obras começa a
gerar demissões em massa no setor da construção civil. Apesar da intenção da
superintendência regional de garantir a continuidade das obras já iniciadas,
ainda não há nenhuma garantia oficial. A obra na Reta Tabajara, por exemplo, já
está paralisada desde o ano passado.
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