A Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez uma análise
do corte do orçamento realizado pelo governo federal e o impacto da medida para
os Estados e Municípios. Nesta sexta-feira, 22 de maio, o Executivo anunciou
que o corte será de R$ 69,9 bilhões. O valor corresponde a 1,2% do Produto
Interno Bruto (PIB).Com isso, há previsão de uma queda nas transferências para
estados e Municípios na ordem de R$ 11 bilhões. Também haverá cortes em quase
todos os ministérios. O Ministério da Saúde sofrerá um corte de R$ 11,7
bilhões; o da Educação de R$ 9,4 bilhões; o das Cidades de R$ 17,2 bilhões. Já
o corte do Ministério dos Transportes será de R$ 5,7 bilhões e o da Integração
Nacional de R$ 2,1 bilhões. Estes ministérios tem alta relação com os
Municipios por meio dos programas federais e das Emendas Parlamentares.
Também foi previsto um contigeciamento das Emendas
Parlamentares impositivas. Elas são emendas ao orçamento geral da união e que o
Poder Executivo teria a obrigação de executá-las. Entrento, elas sofrerão
contigenciamento que estava previsto em R$ 7,7 bilhões e será contigenciado R$
3 bilhões.A CNM entende que o ajuste nas contas do governo federal, apesar de
necessários para o momento, aprofundarão ainda mais a crise financeira dos
Municípios Brasileiros.
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