segunda-feira, 18 de maio de 2015

Construtoras emitem aviso prévio para operários do Minha Casa, Minha Vida no RN

O impasse do Minha Casa, Minha Vida do Rio Grande do Norte continua. O Governo Federal não fez o pagamento às empresas responsáveis em tocar a obra e os mais de quatro mil funcionários serão demitidos. O Governo Federal tem uma divida orçada em R$ 15 milhões com as seis construtoras envolvidas.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon RN), Arnaldo Gaspar Júnior, afirmou que as empresas estão emitindo o aviso prévio dos 4.500 funcionários que estarão desempregados em junho.“As obras estão sendo tocadas, mas em ritmo lento. Não foram paralisadas. Já no próximo mês, não sei como vai ser, com as efetuações das demissões”, declarou Arnaldo Gaspar Júnior.

O empresário participou de negociações com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que se comprometeu em pagar 50% do valor e tentaria pagar o restante logo em seguida. Porém, mesmo com o primeiro repasse feito, novas faturas foram vencidas, voltando à mesma quantia.
O governador Robinson Faria esteve em Brasília no último dia 13 de maio e se reuniu com Kassab, que informou que a situação poderá ser regularizada, mas não estipulou um prazo. Arnaldo Gaspar Júnior disse que, em conversa com o governador, “ele disse que conseguiria o pagamento nos próximos dias”.
As construtoras potiguares de médio porte são responsáveis pela construção de quatro mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em municípios do Rio Grande do Norte, como Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Mossoró.
Porém, conforme noticiado, o contingenciamento de R$ 78 milhões no orçamento da União, sugerido pelo Ministério da Fazenda, irá incidir sobre investimentos. Programas prioritários como o Minha Casa, Minha Vida, podem ser atingidos, obrigando o Governo Federal a rever metas.
 o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Ramo da Construção Civil Pesada, Montagens, Instalações e afins do Estado do RN (Sintracomp-RN), Francisco de Assis Pacheco, nada disse

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