O primeiro-ministro britânico David Cameron conquistou uma
vitória tão esmagadora quanto surpreendente. Esse é o assunto de Renato
Machado, direto de Londres.Uma reviravolta. Um susto. Uma surpresa geral. Pegou
todo mundo, os institutos de pesquisa e os jornalistas. Todos previram um
Parlamento pendurado, “hung parliament”, ou seja, sem partido majoritário.
Deu conservadores na frente com maioria de cadeiras. Não vão
precisar de alianças. Por que os eleitores se manifestaram dessa forma? Alguma
mudança de humor na hora de votar?O primeiro-ministro, David Cameron, estava
estranhando que os resultados da economia, positivos, não se refletiam nas
pesquisas. Acabaram se refletindo nas urnas. E muito.O eleitorado preferiu seguir
com o crescimento, previsto para mais de 2%, do que arriscar uma mudança de
rumo para mais gastos e incertezas, que foram a herança do ultimo governo
trabalhista até 2010.
Foi tamanha a reversão de expectativas que os jornais
falaram em atordoante vitória conservadora e afirmaram, como o Independent, que
"Cameron domina um reino dividido", referindo-se à poderosa bancada
escocesa. Prudentemente, a revista The Economist atrasou a edição. Só sai no
sábado (9).Ficam algumas perguntas no ar. O que vai ser da participação do
Reino Unido na União Europeia? Cameron prometeu um referendo sobre o tema, o
que apavora os empresários.
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