O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve
aumento de 0,65%, na segunda prévia de maio: o índice foi 0,05 ponto percentual
menor do que o registrado na última apuração (0,7%). O cálculo da segunda
prévia, com fechamento do dia 15, considera as duas últimas semanas do mês
anterior e as duas primeiras do mês atual.O levantamento foi feito pelo
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dos oito grupos pesquisados, quatro apresentaram decréscimos
com destaque para alimentação que passou de uma alta de 0,93% para 0,73%. Entre
os itens que mais influenciaram o índice estão as frutas com preços 2,89%
menores do que o apurado na primeira prévia do mês.A pesquisa sobre o IPC-S
ocorre nas seguintes capitais: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Os detalhes sobre o comportamento dos preços
em cada uma dessas localidades será divulgado amanhã (19) pela FGV.
Em educação, leitura e recreação, o índice apresentou alta
de 0,39%, abaixo da medição passada quando houve elevação de 0,61%. Esse
resultado reflete a baixa de preços dos pacotes de viagens e excursões (de
0,94% para 0,02%). No grupo comunicação, ocorreu queda de 0,03% sobre uma alta
de 0,1%. Neste caso, o que influenciou foi a tarifa de telefone (de 0,19% para
-0,01%). E, em transportes, houve leve recuo nos reajustes com taxa passando de
0,08% para 0,07, efeito da tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para -0,04).Nos
demais grupos ocorreram avanços. Em habitação, o índice subiu de 0,58% para
0,64%, puxado ainda pela tarifa de energia elétrica (de 0,85% para 1,45%). No
grupo vestuário, a taxa passou de 1,05% para 1,12%, com destaque para os
calçados (de 0,96% para 1,35%).
Em saúde e cuidados pessoais, a variação aumentou de 1,50%
para 1,55%. Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram:
refeições em bares e restaurantes (0,97%); tomate (18,09%); tarifa de
eletricidade residencial (1,45%); aluguel residencial (0,71%); vasodilatador
para pressão arterial (3,76%).Já os que mais contribuíram para reduzir o ritmo
de alta foram: tangerina (mexerica) (-19,31%); gasolina (-0,59%);
batata-inglesa (-6,68%); tarifa de telefone residencial (-0,76%); massas
preparadas e congeladas (-2,80%).
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