Quanto custa por aluno para o Brasil conseguir oferecer a
sua população uma educação pública de qualidade? Esse é o assunto da segunda de
três audiências públicas que estão sendo realizadas na Comissão de Educação,
Cultura e Esporte do Senado Federal, a pedido da senadora Fátima Bezerra (PT-RN),
a fim de debater alternativas para o financiamento da educação básica no
Brasil, marcada para as 10h30 desta
quarta-feira (13).
A Lei 13.005, de 2014, que instituiu o PNE, estipula o prazo
de dois anos de sua vigência, até julho de 2016, portanto, para implantação do
Custo Aluno-Qualidade Inicial. Esse conceito, criado pela Campanha Nacional
pelo Direito à Educação – rede formada por mais de 200 entidades da sociedade
civil, em 2007 – está pautado nos padrões mínimos para se atingir uma educação
de qualidade. “A intenção do CAQ é medir o gasto, por estudante, para garantir
que cada criança deste país tenha acesso ao conhecimento necessário para fazer
dela um verdadeiro cidadão, bem informado e ciente de seus direitos e deveres”,
destacou a senadora.Assim, o cálculo para se chegar ao gasto por aluno, em cada
nível de ensino, deve incluir salas com número ideal de estudantes,
equipamentos adequados, como computadores e material didático, boa
infraestrutura, que inclui laboratórios, bibliotecas e quadras esportivas, por
exemplo, além de professores bem remunerados e capacitados.
O PNE prevê um Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) que será
progressivamente reajustado até ser atingido o valor ideal, ou seja, O Custo
Aluno-Qualidade (CAQ). A intenção da senadora Fátima Bezerra, ao propor a
audiência pública na CE, foi não apenas discutir o conceito do custo
aluno-qualidade, mas também propor fontes de custeio para se chegar a esses
valores
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