Os servidores do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
do Rio Grande do Norte (CREA-RN) iniciaram nesta segunda-feira (25) greve por
tempo indeterminado. Com a paralisação, serviços como a fiscalização em obras,
registro profissional, retirada de certidões e anotações de responsabilidade
técnica (ART),
estão comprometidos.Entre os principais pontos de reivindicação
dos servidores estão: reajuste salarial de 3%, manutenção de cláusulas em
acordo firmado anteriormente e a criação do Plano de Cargos, Carreiras e
Salários.
De acordo com José Dantas Oliveira, presidente do sindicato
dos Servidores e Ordens de Fiscalização Profissional do Estado do Rio Grande do
Norte (Sinsercon-RN), a presidência do Crea oferece um reajuste de 1,5%, o que
segundo ele, está muito abaixo das expectativas. “Quanto a isso, não vamos
negociar”, garantiu.
Segundo o presidente do Sindicato, a categoria está fazendo
o possível para que os usuários não sejam penalizados. “Estamos agindo
criteriosamente dentro do que determina a Lei de Greve e contamos com 40% dos
trabalhadores em serviço”, informou.
José Dantas diz ainda que esta é a primeira vez em 46 anos
que os servidores do órgão param suas atividades. Ainda de acordo com ele, o
Crea possui atualmente um caixa em torno dos R$ 16 milhões e que o pleito da
categoria seria pouco comparado ao montante acumulado pelo Conselho. “Não
estamos reivindicando nada além daquilo que é nosso direito”, declarou.
Mesmo não aceitando acordo com relação ao reajuste salarial,
os servidores farão uma assembleia na noite desta segunda-feira, na sede do
sindicato para deliberar uma contraproposta referente aos outros pontos de
reivindicações. O documento será enviado ao Ministério Público do Trabalho
(MPT), que está intermediando as negociações entre os servidores e a
presidência do órgão.
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