domingo, 24 de maio de 2015

SOS Hermilla: campanha busca arrecadar fundos para custear tratamento de doença sem diagnóstico

Um drama da vida real que teve início no final de junho do ano passado ganhou a internet neste mês de maio com uma campanha de doação. A mobilização para arrecadar dinheiro para o tratamento médico da nutricionista Hermilla Torres Pereira, de 27 anos de idade, tomou as redes sociais e sensibilizou muitos potiguares dispostos a contribuir com a causa.   Formada pela UFRN, onde também estava fazendo mestrado até ser surpreendida pela enfermidade, Hermilla possui uma doença ainda desconhecida e busca na próxima semana conseguir em São Paulo um diagnóstico definitivo para a patologia. O dinheiro que vai custear a viagem e os exames na capital paulista foi arrecadado na campanha

realizada pelos amigos dela na internet. As doações são suficientes para arcar com as despesas referentes à primeira semana e, como ainda não se sabe a origem dos transtornos que ela vem sofrendo, também não é possível precisar quanto tempo a nutricionista vai precisar passar na capital paulista.   Há onze meses Hermilla Torres lida com uma doença que ainda não sabe ao certo do que se trata. Ela deu entrada no hospital com suspeita de dengue, mas o quadro clínico foi piorando. Depois de procurar ajuda médica, realizou alguns exames e voltou para casa. “Pediram que aguardasse 48h, quando sairia o resultado dos exames”, lembra Diogo Torres, irmão da nutricionista. Logo em seguida começaram as primeiras convulsões e veio a internação. Hermilla ficou em coma induzido e teve sequelas depois de deixar o hospital.   Diogo Torres conta que ela precisou fazer fisioterapia para conseguir voltar a andar. A jovem também apresentava lapsos de memória, principalmente recente. O quadro da nutricionista havia melhorado e ela se recuperava bem até que, no mês passado, a situação voltou a ficar delicada. As convulsões apareceram novamente, assim como os esquecimentos.   Hoje a nutricionista toma 10 remédios, dos quais seis são anticonvulsivantes. Os medicamentos a deixam sonolenta e ela também apresenta variações de humor durante o dia, segundo Diogo. Hermilla pesa atualmente 35kg e está muito debilitada. “Tentamos fazer com que ela leve uma vida normal, dentro dessas limitações, mas sempre preocupados em não deixá-la sozinha por muito tempo, para que, em uma dessas convulsões, ela não se machuque”, relata o irmão.   Diogo também destaca que a equipe médica de infectologistas e neurologistas que acompanharam sua irmã em Natal deu todo o suporte necessário para Hermilla. Contudo, de acordo com o que informou Diogo Torres, as limitações da medicina local forçaram os médicos a encaminharem Hermilla para São Paulo. “Há alguns tipos de exames que não são realizados aqui em Natal e por isso vai ser necessária a viagem. Mas a equipe médica que cuidou dela por aqui fez um excelente trabalho e somos muito gratos a eles”, reitera Diogo.   A esperança dos familiares é de que Hermilla Torres consiga um diagnóstico para tratamento ainda na primeira semana da estadia em São Paulo. Ela passará por procedimentos no Hospital Sírio-Libanês, junto a especialistas indicados pela equipe de médicos natalenses. A campanha para arrecadação de dinheiro continua. Como ainda não se sabe quanto tempo será necessário car em SP, os amigos permanecem arrecadando. Caso sobre dinheiro, o montante será revertido para alguma institui- ção lantrópica. Esse é um desejo da própria Hermilla, que antes de adoecer era uma jovem alegre e envolvida com ações sociais da igreja que frequenta.   CAMPANHA AJUDE HERMILLA: A conta corrente para depósitos é 25754-0, da agência 1668-3 do Banco do Brasil.

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