Os caixas eletrônicos, um dos principais canais de
autoatendimento fora das agências bancárias no país, deverão migrar para o
sistema do Banco 24 Horas até 2020. Com isso, os terminais exclusivos de
autoatendimento de cada banco deixarão de existir. A mudança foi definida em
julho do ano passado, após acordo firmado entre bancos e a empresa Tecban,
gestora da bandeira 24 Horas.A mudança é válida para os caixas de
autoatendimento externo, instalados em locais de acesso público, como
farmácias, centros comerciais, supermercados e shoppings.
De acordo com
informações da assessoria de comunicação da Tecban, a medida segue uma
tendência mundial. “Visa prestar um acesso mais democrático aos serviços
ofertados pelas agências bancárias”, informou a assessoria de comunicação da
Tecban.
Atualmente, agências como as da Caixa Econômica, Banco do
Brasil, Santander, HSBC, CITI, Bradesco e Itaú já podem ser acessados em caixas
24 Horas, mas a proposta visa à migração total do sistema até o final do
período estabelecido. A estimativa é ampliar o número de terminais até 2020,
chegando ao total de 30 mil pontos de acessos bancários em todo o país. Em
Natal, a mudança já vem alterando a rotina que utiliza esse tipo de serviço.Em vários
pontos da cidade, estabelecimentos comerciais já começaram a ser notificados
quanto à retirada dos terminais de acesso exclusivo, passando a manter em
funcionamento apenas os do Banco 24 Horas. É o exemplo do shopping de
artesanato localizado na Praia dos Artistas, zona Leste da capital. O
estabelecimento mantinha em funcionamento um terminal do Banco do Brasil, mas,
recentemente, a administração foi notificada pela superintendência da empresa
quanto à rescisão do contrato de acomodação do equipamento. A reportagem do
portalnoar.com, inclusive, presenciou a retirada do caixa instalado no local.Outros
pontos como, o Partage Norte Shopping e o Shopping 10 também devem ter os
equipamentos retirados.
Sindicato critica medida
O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte se
manifestou quanto à medida e criticou a decisão, que segundo a presidente Marta
Turra, deverá causar superlotação nas agencias bancárias.De acordo com a
dirigente, é preciso criar mais canais alternativos, além de fortalecer o
quadro de funcionários, através de novos concursos públicos. “A população já
está se queixando e os bancos precisam prestar maios atenção nisso”, disse.Para
Marta Turra, as agências precisam também de melhores estruturas físicas para
poder atender com mais qualidade seus clientes. “Segurança é um dos pontos
indispensáveis atualmente”, declarou.
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