O ministro da Aviação
Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a articulação política do Palácio do
Planalto retirou um "entrave" que vinha criando obstáculos para a
votação do projeto que revê a política de desoneração da folha de pagamentos: o
represamento de emendas parlamentares, essenciais para que os parlamentares
abasteçam seus redutos eleitorais.Após reunião no gabinete da vice-presidência
para tratar da votação do projeto que revê a política de desoneração da folha,
Padilha veio a público e garantiu que o governo vai liberar as emendas.
"Tanto os parlamentares novos quanto os deputados reeleitos terão direitos
às emendas", declarou Padilha
.
.
Com a promessa, os aliados do Planalto esperam "limpar
o terreno" para a votação hoje da proposta que reonera as empresas que
recolhem no regime de tributação especial. Segundo Padilha, o bloqueio das
emendas gerava uma "aflição" entre os congressistas: "espantamos
essa aflição", comemorou.O ministro não quis adiantar qual o valor que
será destinado a cada parlamentar. Ele assegurou, no entanto, que o valor será
proporcional ao contingenciamento do Orçamento anunciado pelo Executivo. O
montante, porém, deve ser da ordem de R$
5 milhões para os deputados de primeiro mandato e de R$ 8 milhões para os
reeleito.
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