Segundo a revista norte-americana World Soccer, o
ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recebeu 30 milhões de euros (R$ 105) em
propinas para votar no Qatar para sede da Copa do Mundo de 2022. O valor teria
sido descoberto a partir de uma investigação conjunta entre a polícia do Brasil
e da Suíça.
O pagamento teria sido feito por empreiteiras do Qatar em
uma conta secreta de Ricardo Teixeira em Mônaco - que estaria com os tais 30
milhões de euros. Um juiz do principado enviou as informações para a justiça
brasileira, que investiga paralelamente o cartola por lavagem de dinheiro e
evasão de divisas.
A polícia suíça já tinha revelado a suspeita de que o
amistoso entre Brasil e Argentina em 2010 teria sido usado de fachada para
transferência do dinheiro para o brasileiro.
Apesar de todas as suspeitas, Ricardo Teixeira negou que seu
voto tenha sido influenciado por conta de quantias volumosas de dinheiro. Para
a revista, o ex-presidente da CBF disse que criou sua conta dois anos depois da
escolha do Qatar para sediar o Mundial. "Eu votei para o Qatar, mas eu não
recebi um centavo para isso", desconversou.
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