O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) prepara a
expansão dos terminais de visualização e manuseio das imagens digitais dos
exames de raio X (PACs). O projeto, que está em fase de construção, será implantado
ainda no segundo semestre deste ano e beneficiará mais 13 setores do hospital,
entre eles: atendimento clínico, UTI do Pronto Socorro e os cinco andares de
enfermarias. Ao todo, 18 setores
estarão contemplados com a visualização em tempo real das imagens
digitalizadas. Desde dezembro do ano passado, os serviços de ortopedia, clínica
médica, politrauma e duas salas do centro cirúrgico já contam com o recurso.
Outro aspecto positivo da expansão dos terminais é que toda a infraestrutura
(computadores e cabeamento) atualmente existente no hospital será suficiente
para a implantação do serviço.
Segundo
a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pinheiro, “vamos continuar investindo
em tecnologia a fim de beneficiar nossos pacientes. Com um diagnóstico mais
rápido e mais preciso, a resposta do médico à necessidade do doente é muito
mais ágil também. Isso pode fazer toda a diferença na qualidade do
atendimento”. O Serviço de Atendimento
e Apoio ao Diagnóstico (SADT) realiza mensalmente cerca de 4.300 exames de raio
X. Para cada exame são geradas 4.294 imagens. Para garantir maior segurança e
facilidade de acesso, o espaço para o arquivamento digital no banco de dados
centralizado será dobrado, para arquivar todos os exames realizados no Pronto
Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) por um período mínimo de dois anos. Visando a qualificar ainda mais um dos
serviços de maior demanda no PSCS, o Núcleo de Educação Permanente, em parceria
com os técnicos em radiologia, Eder Paiva e Ariberto Queiroz, realizaram em maio
passado o I Curso de Capacitação em Processamento Digital. O curso foi
direcionado para 46 técnicos do hospital, além de técnicos do Hospital
Deoclécio Marques de Lucena e de alunos de instituições conveniadas à Sesap
(UNP, CEPE/RN). Desde que foi implantado
no Walfredo Gurgel, o PACs eliminou por completo a utilização mensal de 6.000
películas de reveladores e fixadores, proporcionando uma economia anual
superior a R$ 400.000,00. As imagens geradas ficam armazenadas em bancos de
dados e permitem que médicos e demais profissionais que lidam com a assistência
ao trauma tenham livre acesso, a qualquer momento, aos exames de raio X já
realizados pelo paciente no hospital.
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