No dia 12 de agosto de 2003, Thiago Pereira subia no bloco
para buscar sua primeira medalha pan-americana. Aquele bronze surpreendente nos
400m medley de Santo Domingo, aos 17 anos, colocava o menino de Volta Redonda
no mapa da natação internacional. Parecia muito. Mas nem tanto perto do que
ainda estava por vir. Vinte e duas outras medalhas “escolheriam” o mesmo
destino nos 12 anos seguintes. Quinze delas de ouro. As duas últimas com
direito a desfecho especial, desses digno de último capítulo de novela das 21h.
O final feliz teve a prata nos 200m medley, a ouro no 4x100m medley e o título
de maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos.
A penúltima medalha do brasileiro em Toronto veio em uma de
suas provas preferidas, os 200m medley, a prata, com o tempo de 1m57s42. Thiago
ficou atrás apenas do compatriota Henrique Rodrigues, que fez o excelente tempo
de 1m57s03, terceira melhor marca de 2015. Na última disputa da natação na
competição canadense, veio a medalha derradeira. Da arquibancada, o brasileiro
viu seus amigos Guilherme Guido, Felipe França, Arthur Mendes e Marcelo
Chierighini conquistarem seu 23º pódio, com o ouro, em 3m32s68. Mesmo sem ter
participado do quarteto na final, os nadadores que disputam as eliminatórias também
recebem medalha.
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