Um número preocupante de usuários de drogas morrem
prematuramente todos os anos. O Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o
Crime (UNODC) fez um relatório que apontou que 187.100 pessoas morreram em 2013
com causas relacionadas ao consumo de drogas.
Se o total de mortes for segmentado por continente, o
relatório aponta que a Ásia foi a região que mais registrou mortes, com
alarmantes 81,1 mil vítimas. A América do Norte vem em logo após com 43,3 mil.
A África ocupa a terceira posição, com 37,8 mil óbitos, seguidas pela Europa,
16,9 mil, América Latina e Caribe, 6 mil e Oceania, 2 mil mortes.Das drogas
pesquisadas, o ópio é a que causa mais problemas de saúde e mortes. A
explicação pode ser atribuída ao consumo de opiáceos, drogas injetáveis e
mortes por overdose. O levantamento indicou também que os usuários de heroína,
por ser uma droga injetável, têm uma taxa de mortalidade 15 vezes superior a de
outros indivíduos da mesma idade e sexo que não fazem o uso de drogas.
Dependência
O estudo revela que um em cada 10 consumidores tem problemas
sérios de dependência. O levantamento evidenciou que de 27 milhões de
“consumidores problemáticos”, praticamente a metade (12,19 milhões) usam
substâncias injetáveis. Desses, 1,65 milhão foram infetados com o vírus HIV no
ano de 2013.Em relação ao tratamento de dependentes, o relatório indica que apenas
um em cada seis toxicodependentes tem a possibilidade de se tratar. Nesse
contexto, as mulheres enfrentam mais dificuldade ainda.A Confederação Nacional
de Municípios (CNM), por meio do Observatório do crack, apoia ações de
prevenção, tratamento e reinserção social do usuário de drogas. A entidade
trata a questão de gênero sob a ótica de que essa parte da população é
carente de políticas públicas específicas.
A instituição participa de debates para que as mulheres tenham acesso à
uma rede de atenção diferenciada.
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