A família falou ainda que não utiliza agrotóxicos, com produção totalmente sustentável e diversa.O técnico agrícola da Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano (Caaasp), Paulo César Elói Soares, acompanha a produção de Valma e Joseildo. Ele é o responsável por apresentar à família os princípios da agroecologia e da convivência respeitosa com o meio ambiente.“Oferecemos uma assessoria que foge do paradigma tradicional e mercantil de repasse de pacotes”, afirmou Soares. “Nossa prioridade é estimular a reflexão para uma convivência com a natureza e entre as pessoas, bem como mostrar a importância da produção para o autoconsumo, com ênfase na importância de se ter uma boa alimentação”. Segundo o técnico, para oferecer um bom trabalho de Ater, é essencial que as equipes de assistência técnica, social e ambiental escutem o que as famílias assentadas têm a dizer. “Essa preocupação é para que a fala seja deles e não a nossa. Para isso, é fundamental que o trabalho seja contínuo e que os agricultores se sintam à vontade com o nosso trabalho, que se aproximem e confiem em nós, não como portadores do conhecimento, mas como facilitadores de um processo de diálogo em que a opinião de cada um contribui para o conjunto”, explicou Soares. Para os agricultores assentados que também vivem em situação de escassez de água, Valma deixou um recado: “Nunca desista! Quem tem seu pedacinho de terra tem que valorizá-lo porque é bom demais plantar e comer aquilo que a gente colhe”, concluiu a assentada.
A Caaasp é uma entidade contratada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra) para desenvolver o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em 33 assentamentos onde vivem 1,1 mil famílias.A agricultora Valma deixou um recado. “Nunca desista! Quem tem seu pedacinho de terra tem que valorizá-lo porque é bom demais plantar e comer aquilo que a gente colhe”, concluiu a assentada
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