O Goiás manteve a palavra e entrou no Superior Tribunal de
Justiça Desportiva exigindo a aplicação do fair play financeiro previsto no
Profut, o que pode alterar a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro de
2015.O que deseja a diretoria do clube esmeraldino é que os clubes que disputam
a primeira divisão do futebol nacional estejam adequados à lei número 13.155,
de 4 de agosto desse ano. Caso contrário, devem ser rebaixados à Série B do
Brasileiro.Contudo, devido às férias do Tribunal por causa do recesso de fim de
ano, o pedido goiano só será avaliado após 21 de janeiro, quando encerra o
período de descanso dos juristas.
A lei que pode mudar a história do Brasileirão prevê que
clubes que não estejam em dia com suas obrigações trabalhistas sofram com a
queda de divisão no Brasileiro, segundo texto que consta na MP do Futebol
reproduzido a seguir.“A entidade de prática desportiva que não cumprir todos os
requisitos estabelecidos no inciso II do § 1º deste artigo (regularidade
fiscal, regularidade de FGTS e pagamentos em dia de salários e direitos de
imagens) participará da divisão imediatamente inferior à que se encontra
classificada”.No entanto, a lei prevê que, caso algum clube seja relegado pelo
descumprimento do fair play financeiro, outro time da divisão para o qual o
time punido caiu seja o seu substituto. No caso, o Náutico, o quinto na
classificação da Série B 2015.O Goiás se sente prejudicado porque estabeleceu
teto salarial e reduziu gastos para cumprir as exigências previstas na MP do
Futebol, o que não ocorreu com outras agremiações da primeira divisão. Caíram,
além dos esmeraldinos, o Vasco, o Avaí e o Joinville.Assim, a “39ª rodada” do
Brasileirão ocorre em janeiro.
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