O juiz Francisco Gabriel Maia Neto da comarca de Natal
alegou irregularidades do Ministério Público (MP) na prisão de quatro dos oito
empresários, supostamente envolvidos em esquema de fraude em um processo de
licitação do Restaurante Popular na Secretaria de Trabalho, Habitação e
Assistência Social (Sethas).De acordo com o advogado Flaviano Gama, a sentença
do juiz proferida neste domingo (20) reconheceu que não havia flagrante, nem
outro motivo que justificasse a prisão dos quatro envolvidos.O advogado explica
que a operação deflagrada pelo MP, na sexta-feira (18) foi motivada a partir da
denúncia de um licitante que teria recebido proposta de favorecimento indevido
para não participar do pregão.A partir da denúncia, o MP passou a monitorar a
ação dos empresários e conseguiu registrar uma conversa entre eles, na qual
falavam sobre o esquema.
No entanto, advogado explica que a sentença do juiz está
embasada no fato de que apenas quatro dos oito envolvidos participaram dessa
conversa e que a prisão dos demais foi abusiva e ilegal.Diante desse argumento,
o magistrado determinou a soltura dos quatro empresários presos de forma
ilegal. No entanto, eles permanecerão sob investigação.Os outros quatro,
responderão ao processo em liberdade, mas terão que se submeter a medidas
restritivas, estando proibidos de se ausentar da comarca e tendo que comparecer
mensalmente a justiça para assinar folha
de presença.
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