quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Confira os 5 problemas dermatológicos mais comuns no verão

Com a chegada do verão, a mudança nas temperaturas atreladas a outros fatores pode favorecer o aparecimento de doenças dermatológicas nesse período do ano. O dermatologista Fábio Guedes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), listou os cinco problemas mais comuns nessa época. Com dicas simples, é possível evitar alguns deles.
Micoses (frieira, impingens e pano branco)
 
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A doença, provocada por fungos que se proliferam devido ao calor e umidade, pode ser evitada com alguns cuidados. De acordo com Fábio Guedes, enxugar bem os pés, por exemplo, pode impedir a frieira, assim como secar bem o corpo evita as impingens.

Outra dica é não usar cremes extremamente oleosos. “O fungo causador do pano branco, depende de gordura para sobreviver. Ele costuma ser facilmente encontrado em áreas mais oleosas da pele, como tronco, pescoço e couro cabeludo”.
O doutor acrescenta que “é bom não ficar com roupas molhadas, principalmente nessa época em que muitas pessoas estão em casa de praia”.
Insolação (queimaduras solares)
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As queimaduras solares, ou insolação, como muitos conhecem, é a consequência de uma exposição solar prolongada e desprotegida associada a alguns sintomas como febre, dor de cabeça, enjoos entre outros.

Esse problema se torna comum nessa época do ano devido ao aumento das temperaturas. Segundo o médico, uma das formas de se evitar a insolação é evitar sol das 10h às 14h, usar filtro solar e roupa de proteção. “Outra dica é ao ir para a praia ficar debaixo do guarda-sol e passar filtro solar a cada duas horas”, destaca Guedes.
Acidentes por cnidários (águas-vivas)
Os acidentes por águas-vivas também são comuns nessa época do ano. Nesse período do ano as águas-vivas podem ser encontradas facilmente na região litorânea do Estado.
Esses acidentes acontecem quando a água-viva toca a pele humana e libera uma toxina, que dá a sensação de ardência, como uma queimadura. “A pele fica avermelhada. A dica é usar água do próprio mar para lavar a região afetada. Usar água potável só piora”, esclarece.
Fitofotomelanose (manchas de limão)
A queimadura provocada na pele que foi exposta ao sol logo depois do contato com plantas ou suco de frutas ácidas é a famosa Fitofotomelanose.
Essa manifestação alérgica que deixa a pele escurecida pode ser evitada facilmente. De acordo com Fábio Guedes, evitar perfumes que contém componentes de frutas cítricas, antes de ir à praia é uma boa recomendação.
Larva migrans (bicho geográfico)
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A infecção é  causada pelas larvas de parasitas que vivem nos intestinos de cães e gatos, como os helmintos Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum. O contagio se dá quando há um contato da pele com o solo contaminado por larvas, habitualmente, quando andamos descalços sobre terreno arenoso.

Segundo o dermatologista, a coceira na região que sofreu o contágio é um dos indícios.  Dentro de dois a três dias depois da invasão, surgem os pequenos túneis causados pela migração do verme por baixo da pele.
Em todas as situações o indicado é ir ao dermatologista. O profissional é o responsável por passar o melhor tratamento para cada doença. Fábio Guedes acrescenta que a automedicação deve ser evitada, assim como o uso de produtos caseiros para cessar os sintomas das alergias.

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