A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta
sexta-feira (19), que as evidências que apontam para a associação entre o vírus
da zika e a microcefalia são cada vez mais fortes, mas ainda pode levar de 4 e
6 meses para provar definitivamente que a relação existe.Apesar de a OMS
reiterar que ainda faltam evidências mais conclusivas sobre a relação entre
zika e microcefalia, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, voltou a afirmar,
nesta sexta-feira, que o vírus causa microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.A
organização informou também, segundo a Reuters, que irá convocar um grupo de
discussão sobre o controle do mosquito Aedes aegypti para daqui a três ou
quatro semanas. O grupo deve avaliar estratégias novas, incluindo o mosquito
geneticamente modificado. O Aedes é responsável pela transmissão dos vírus da
zika, dengue, chikungunya e febre amarela.Também foi anunciada uma reunião em
março que deve discutir os rumos das pesquisas para diagnóstico e
desenvolvimento de vacina contra o vírus da zika.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, 68, fará uma visita
ao Brasil na semana que vem, afirmaram funcionários do órgão em Genebra. Chan,
sanitarista natural de Hong Kong, dirige a organização desde 2007, e vai
discutir com a presidente Dilma Rousseff como coordenar os esforços brasileiros
para combate ao zika com o plano global contra o vírus, lançado na última
segunda-feira (15).Em 1º de fevereiro, a OMS declarou uma emergência de saúde
pública internacional devido ao aumento de casos de microcefalia no Brasil,
possivelmente relacionado ao vírus da zika.
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