O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) formou nesta
sexta-feira (26) a décima turma de cirurgiões gerais do Programa de Residência
Médica. A cerimônia foi realizada no auditório do hospital e contou com a
presença de familiares, amigos e médicos homenageados pelos formandos. Colaram
grau: Alysson Gomes Lustosa, Wender Batista Souza, Marcelo José Carlos Alencar,
Sílvio Cesar de A. Velho B. Brandão, Regina Coeli de Freitas e Diógenes Cruz.
Criado em 2005, este ano o programa completa 11 anos de existência e já formou
54 cirurgiões
.Agradecidos pelos dois últimos anos de conhecimentos adquiridos e
profissionalismo, o grupo homenageou o coordenador do Programa, Henrique José
da Mota, dando seu nome a turma. Também foram homenageados os médicos
preceptores, Eduardo Ronald da Costa, Ariano Oliveira, José de Souza Xavier,
João Bosco, João Moreira Pinto, entre outros.O orador da turma, Alysson G.
Lustosa, fez um discurso emocionado e durante sua fala agradeceu a todos que
desde o começo contribuíram com a formação do grupo (preceptores, maqueiros,
nutricionistas, além de diversos outros profissionais).Representando o
coordenador do programa, o cirurgião Ariano Oliveira descreveu a formatura dos
alunos como “um momento de agradecimento”. Ele agradeceu ao coordenador,
Henrique Mota, pela iniciativa em criar a primeira turma em 2005 e pela luta em
manter o programa. “Esta residência forma não só bons profissionais, mas bons
seres humanos”, afirmou Oliveira.A coordenadora de Recursos Humanos da Sesap,
Ângela Lobo, representando o secretário estadual da Saúde Pública, Ricardo
Lagreca, disse que “esta formatura de hoje é motivo de muita alegria para a
Secretaria. É uma determinação do secretário o incremento de vagas e a expansão
do programa”, revelou. Ângela também avaliou os profissionais formados pela
residência do Walfredo Gurgel: “são muito qualificados e fazem a diferença”,
disse.Finalizadas as falas, homenageados e formandos fizeram o descerramento da
placa, posaram para fotos e, ao final, foi exibido um vídeo mostrando momentos
marcantes pelos quais os residentes passaram desde 2014.A diretora
administrativa e financeira do HMWG, Luzicínia Costa, reconheceu o esforço e a
dedicação dos estudantes: “Sabemos que chegar até aqui não é fácil. São horas
de estudo, de pesquisa, sem dormir, sem comer direito. Horas que não voltam
mais. Mas, que somadas, convergem para a formação de todos. Nenhum de vocês é a
mesma pessoa que era há dois anos. E isso se chama crescimento, amadurecimento,
maturidade”, falou.A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima P. Pinheiro, que
por motivos alheios a sua vontade, declarou posteriormente que “o advento da
Residência Médica foi um ganho importante para o hospital. Temos hoje um campo
de formação na urgência que nenhum outro hospital do Estado pode oferecer. Ao
mesmo tempo, a assistência também se beneficia com a chegada de novos
profissionais”, atestou.O desempenho dos alunos varia de acordo com seu tempo
de atuação. Aqueles com menos de um ano são chamados de R1 e auxiliam os
cirurgiões, podendo realizar procedimentos como uma traqueostomia, uma
dissecção venosa ou uma drenagem de tórax, além de pequenas cirurgias. Os
alunos com mais de um ano, são denominados R2. Para eles, são permitidos
procedimentos mais complexos como cirurgias de vesícula ou de traumas no abdômen.
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