quarta-feira, 6 de abril de 2016

Após ganhar cargos, PP decide ficar na base de Dilma

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, anunciou, nesta quarta-feira (6), que o partido permanecerá na base do governo Dilma Rousseff (PT). Ele deixou a reunião solicitada pelos diretórios sobre o desembarque para depois da votação do impeachment, prevista para o dia 17 de abril.A sigla, que tem 49 deputados federais, havia solicitado reunião para esta quarta-feira (6), visando deliberar sobre o rompimento. Segundo Nogueira, a reunião foi cancelada porque, em levantamento preliminar, 40 dos 57 parlamentares da agremiação são favoráveis à permanência na base governista.
No entanto, 24 deputado haviam se manifestado favorável ao afastamento da presidente.Para garantir o apoio do partido, Dilma prometeu aos progressistas a direção do Departamento de Obras Contras a Seca (Dnocs), antes ocupado pelo PMDB e cargos de segundo escalão em diversas autarquias. Uma delas é o Banco do Nordeste (BNB).No Rio Grande do Norte, a legenda deverá indicar o presidente estadual do Dnocs e o diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em nível de local. Os cargos ficarão com o grupo do deputado federal Beto Rosado (PP).Apesar da pressão para que ele viesse a anunciar apoio ao impeachment de Dilma, Beto afirmou que acompanhará o partido, o qual decidiu ficar com o governo. Com o estímulo de receber os cargos, o parlamentar, que chegou a defender o rompimento, afirmou que seguirá a determinação da sigla.Dilma continua em Brasília as negociações de troca de votos contra o impeachment por cargos em Brasília, para tentar chegar aos 172 votos necessários para a derrubada do processo na Câmara dos Deputados. Depois de fechar com o PP, o Planalto busca agora PSD e PR, que são sinais de afastamento.

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