O ministro da Saúde, Marcelo Castro, indicou que, mesmo com
recomendação contrária de seu partido, o PMDB, ele permanecerá no cargo, caso a
presidente Dilma Rousseff assim determinar."Tenho uma vida inteira no
PMDB, estou no meu oitavo mandato, tenho grande respeito pelo presidente do
partido, Michel Temer, mas evidentemente que, nesse momento, estamos
comprometidos com o trabalho que estamos fazendo à frente da Saúde",
disse.Castro argumentou que o país passa por um momento delicado na saúde, com
Estados enfrentando de forma simultânea epidemias de dengue, zika, chikungunya
e microcefalia. "Essa é a hora mais necessária para continuarmos nosso
trabalho", avaliou. O ministro observou, no entanto, que a decisão sobre
sua permanência cabe à presidente Dilma.Questionado sobre o parecer que
recomendou a continuidade do processo para o julgamento do impeachment do vice
Michel Temer, dado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio
Melo, Castro foi econômico na resposta. "Decisão do Supremo não se
discute."
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