Convidado do quadro "Arquivo Confidencial" do
"Domingão do Faustão", o ator José de Abreu disse não estar
arrependido do episódio em se envolveu na última sexta (22), quando foi xingado
em um restaurante japonês em São Paulo por defender o PT e o governo Dilma e
revidou cuspindo no agressor.Assim como fez já na sexta, Abreu afirmou que um casal
começou a agredi-lo verbalmente sem qualquer provocação, usando como
justificativa também o fato de ele já ter utilizado o mecanismo da Lei Rouanet
em peças e filmes em que atuou."Não posso me arrepender de um ato feito
impensadamente", disse Abreu. "Foi uma reação de um ser humano. Não
pensei em convicção política. Por que não podemos conviver num país pensando
diferente?",
indagou-se em seguida.Segundo Abreu, o homem do casal
vociferou dizendo que, por defender o governo, ele nem deveria estar no
restaurante. A gota d´água da discussão, no entanto, ocorreu quando a
acompanhante do rapaz começou a chamar a esposa do global de
"vagabunda". "Uma mulher que chama outra de vagabunda só porque
ela é mulher não merece ser uma.""Sou conhecido pelo meu trabalho na
Globo e depois no cinema e no teatro. Não sou vagabundo", desabafou o
ator, que diz ter sido chamado repetidamente de "ladrão" e acusado de
pagar uma bolsa com o dinheiro da Lei Rouanet. "Não gosto de utilizar a
lei, acho um saco ficar pedindo", defendeu-se ao vivo, em referência ao
geralmente longo processo de captação feito por artistas junto a empresas após
terem projetos aprovados.Antes da entrevista, Faustão fez questão de frisar que
a participação de José de Abreu já havia sido agendada antes de o ator se
envolver na briga. No fim da conversa, o apresentador aproveitou para pedir o
fim da intolerância política no Brasil. "Não importa se você concorda ou
não. Você tem que ter o direito de falar. Não concordo com muita coisa que diz
o Zé, mas ele não é meu inimigo", afirmou Faustão sob aplausos da plateia.
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