Dados da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude
(CEIJ/RN) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte há no Estado 28
crianças e adolescentes registrados no Cadastro Nacional de Adoção enquanto o
número de casais que pretendem adotar chega a 310. A desproporção entre aptas à
adoção e famílias e solteiros interessados em adotar é explicada pela diferença
do perfil entre as crianças disponíveis, que fazem parte do grupo de adoções
necessárias, e o desejado pelos pretendentes.
“A maioria das crianças
disponíveis atualmente se encaixa em perfis pouco procurados, geralmente são
aquelas mais velhas ou que possuem irmãos ou alguma deficiência ou são pardas e
negras”, explica o assessor da CEIJ, João Francisco de Souza.A discrepância dos
números reflete a necessidade de conscientização dos pretendentes para a
importância de adotar crianças e adolescentes “fora do padrão”, que também
precisam e desejam fazer parte de uma família. Para isso, o Poder Judiciário
junto com o Projeto Acalanto e a Corregedoria devem realizar campanhas para o
incentivo dessa adoção.João Francisco conta que está previsto para julho de
2016 o lançamento de um documentário sobre essas “crianças invisíveis” que deve
desmistificar os preconceitos acerca desse grupo.O tema também será abordado
durante a 2ª Semana Estadual da Adoção que acontece em Natal e em de Mossoró
entre os dias 21 e 25 de maio.
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