O mercado de trabalho do Rio Grande do Norte fechou 1.163
vagas com carteira assinada no mês de junho, fazendo o número de empregados
recuar 0,27% em relação ao total de pessoas ocupadas no mês anterior.De acordo
com o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do
Trabalho e da Previdência Social), o saldo resultante das admissões menos os
desligamentos foi também negativo na região Nordeste, com a subtração de 16.222
vagas (-0,25%) e no conjunto do Brasil, que cortou 91.032 empregados (-0,23%).É
importante destacar que o setor industrial deixou de ser o protagonista
principal dos cortes de mão de obra no setor formal potiguar desde o mês de
março, passando a liderança às atividades de comércio e serviços.A explicação
está no fato de que o aumento nas taxas de desemprego, com impacto negativo na
renda da população, pressão inflacionária e taxas de juros elevadas fizeram a
crise econômica se expandir da indústria para as demais atividades, impactando
o consumo da população. E nos últimos dois meses, enquanto as dispensas
suavizaram na indústria, continuaram com taxas ascendentes no comércio e nos
serviços.Os maiores volumes de corte de mão de obra em junho no estado
ocorreram em Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba; e no
conjunto do país, em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
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