O fim do contrato entre o Governo do Rio Grande do Norte e
uma empresa de vigilância deixou o hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em
Natal, sem segurança.Nesta segunda-feira (22), o funcionário de uma empresa
terceirizada controlava o acesso ao interior do hospital, que é a maior unidade
pública de saúde do estado. De acordo com o governo, uma decisão judicial
impede a prorrogação do contrato com a empresa.Por meio de nota, a Secretaria
de Estado de Saúde Pública (Sesap) informou que existe uma decisão judicial
ordenando a não prorrogação do contrato com a Garra Vigilância. O contrato
tinha validade de 12 meses e por problemas na prestação dos serviços (como
atraso dos salários dos funcionários) foi recomendado pela Procuradoria Geral
do Estado
(PGE) que o contrato não fosse prorrogado. Ainda de acordo com a
Sesap, R$ 1.468.638,59 era o valor repassado mensalmente à empresa, que
mantinha 330 vigilantes atuando nas unidades de saúde.Sem a segurança, o
funcionamento do hospital foi alterado. Dos três acessos a pacientes, apenas um
está aberto. De acordo com informações dos pacientes, apenas acompanhantes de
pacientes da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) podem entrar no hospital.
Além disso, não está permitida a troca de acompanhantes, de forma que cada
paciente só pode ter um acompanhante por dia.Segundo a Sesap, foi enviado um
ofício à Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesed), solicitando apoio
da Polícia Militar até que seja concluída a contratação da nova empresa de
segurança. O apoio será dado através de intensificação de rondas.Por fim, a
secretaria informa que um processo de contratação emergencial de vigilância
armada será aberto em 23 de agosto e deve durar, em média, 10 dias.
Paralelamente será aberto um processo licitatório pela Secretaria de Estado da
Administração e Recursos Humanos (Searh).
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