segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Bancos começam a implantar ‘cortina de fumaça’ para impedir explosões de agências no RN

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Diante do expressivo aumento de explosões em agências de banco, as instituições bancárias vão passar a utilizar uma nova tecnologia para minimizar a ação de criminosos especializados no manuseio de dinamites para explodir caixas eletrônicos. Trata-se da chamada ‘cortina de fumaça’, um sistema de segurança que será automaticamente acionado diante de tentativa de sabotagem dos terminais de autoatendimento. O sistema gera uma densa nuvem de fumaça, que tira a visão dos criminosos, impedindo a realização do assalto.A novidade foi discutida no último sábado, em Natal, durante o “Seminário de Segurança Empresarial”, promovido pela empresa potiguar Interfort Segurança de Valores, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). O evento reuniu no auditório da Caixa Econômica, na Avenida Roberto Freire, especialistas em segurança bancária como Rosalvo Cordeiro Nogueira (Caixa Econômica), Reinaldo Santos (Interfort) e Evandro Pedro (Polícia Federal).
Até o momento, o novo sistema de segurança está em funcionamento apenas nas agências da CEF, instituição que registra um volume muito baixo de ações criminosas. Outros bancos públicos, como o Banco do Brasil, e privados, devem nos próximos meses implantar o serviço.No seminário, o agente da PF, Edvan Pedro, destacou que a explosão de caixas eletrônicos representa uma “evolução” do ataque de criminosos às instituições bancárias. “Em outras épocas, se praticava sequestro de gerentes das agências, depois surgiram os roubo à mão armada durante pleno horário de expediente, na presença de clientes. Em seguida foi a vez das ‘Saidinhas de Banco’, ação que vitimava os clientes. Por último, agora o que está em evidência é a utilização de artefatos explosivos, como a dinamite, para explosão das agências, preferencialmente nas madrugadas”, explica.Para o consultor Reinaldo Santos, da Intefort, as explosões de caixa eletrônico estão migrando das capitais para cidades do interior, tendo em vista a fragilidade do aparato policial existentes nessas localidades. Segundo ele, apesar de as agências serem equipadas com central de monitoramento 24 horas, dispositivos de câmeras e sistemas de alarme, o tempo de resposta das forças policiais é demasiadamente longo para coibir a maioria das ocorrências. Além disso, os armamentos utilizados pelas forças policiais são inferiores aos que os criminosos geralmente utilizam.

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