quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Governo libera R$ 1,171 bilhão de emendas parlamentares obrigatórias para Saúde

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Nas vésperas de votações de pautas polêmicas e impopulares no Congresso Nacional, como a reforma da previdência na Câmara e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos públicos no Senado, o presidente Michel Temer liberou R$ 1,171 bilhão em emendas parlamentares destinadas ao Ministério da Saúde.O volume de recursos é referente às emendas impositivas, as quais o governo federal seria obrigada a liberar de qualquer maneira. Na distribuição dos recursos, o PT, agora na oposição, foi o partido mais beneficiado, recebendo R$ 200,2 milhões, seguido pelo PMDB com R$ 112,9 milhões, o PSD com R$ 85 milhões, o PP com R$ 81,6 milhões, o PSDB com R$ 80,5 milhões, o PR com R$ 63,7 milhões e o DEM com R$ 39,4 milhões.
O governo segurou o quanto pode a liberação do dinheiro dada a dificuldade de caixa que está enfrentando e também porque não queria ajudar de imediato o PT, embora não tivesse como evitar o repasse, que é compulsório. Também houve repasses para os senadores que votam, nesta terça-feira, 13 de dezembro, o segundo turno da referida PEC.No caso do Senado, o maior desembolso foi para o PMDB, que exerce o comando da Casa: R$ 32 milhões. O PSDB receberá R$ 29,7 milhões, o PT, R$ 22,3 milhões e o PP R$ 20,3 milhões. Do total de R$ 1,171 bilhão, R$ 293 milhões são para investimentos e R$ 878,3 milhões para custeio.

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