Os servidores do Executivo estadual estão se mobilizando na Assembleia Legislativa para que a peça orçamentária enviada pelo governo seja aprovada na Casa, como forma de distribuir as perdas financeiras atuais entre todos os entes que dependem da receita do Tesouro. Se o texto atual for à votação, as perdas para o Executivo serão de R$ 300 milhões, reclamam os sindicatos.Eles ainda alegam que a crise pela qual passa o Rio Grande do Norte é de Estado e não da gestão e, por isso, cobram que os ônus sejam repartidos. “Os demais poderem pagaram o décimo a seus servidores. Por que os do Executivo têm que ficar assim?”, questionou Janeayre Souto, do Sindicato dos Servidores da Administração Direta (Sinsp).Nessa semana, o governo obteve da ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), liminar que o desautoriza a cumprir o repasse do duodécima para os demais poderes a cada dia 20, como pleiteou na Justiça o Ministério Público do Estado.
A gente não tem resistência ao Ministério Público. Mas se tem crise, que seja para todos. A gente não admite essa situação confortável para os demais poderes”, explicou a dirigente sindical.Ela ainda revelou que pode ser discutida entre os servidores a proposta de pedir ao governo que a distribuição da receita seja proporcional na hora do repasse, ou seja, uma parte reservada para a folha e outra para o duodécimo dos poderes.A Seplan informou, no entanto, que esse modelo já vem sendo realizado e que a repartição de recursos depende sempre do comportamento da receita.
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