domingo, 22 de fevereiro de 2015

Venda de pescado deve aumentar devido período da Quaresma

Na Feira do Peixe, consumidor pode ter acesso ao produto inteiro. Foto: Wilson Moreno


Iniciado o período da Quaresma, as vendas de peixes começam a aumentar devido principalmente aos fiéis que durante este período passam a consumir mais peixes em substituição à carne vermelha e ao frango. Por enquanto, os supermercados ainda não aumentaram o estoque de pescados em grandes quantidades, mas isso deve acontecer em breve.Segundo a gerente de um dos estabelecimentos locais, Auri Nicácia, já é possível perceber um pequeno aumento, embora ainda tímido, na procura. “A gente já começa a se programar, se bem que independente do período tem aumentado bastante a venda de peixes devido à preocupação das pessoas com a qualidade de vida. Estão procurando mais por peixes e carnes brancas”, diz.
A gerente ressalta que à medida que se aproxima a Semana Santa, quando o volume de venda de pescados é maior, o estoque será aumentado. “Na Semana Santa eleva bastante, o volume é bem superior à rotina. No momento não houve esse aumento, mas a gente já começa a reagir”, afirma.
O peixe mais vendido é o corvina, mais popular por causa do preço. Auri explica que a tendência é que o valor do quilo desse peixe baixe na Semana Santa por causa da grande procura. Depois dele vem o espada, a pescada branca, o dourado e também o bacalhau, que é bastante procurado neste período. A venda de mariscos e crustáceos também deve aumentar. A média de preços dos principais pescadas no momento está entre R$ 7,38 e R$ 14,28.
Nos supermercados há ainda a opção dos consumidores já comprarem o peixe em postas, o que facilita bastante. “Por enquanto só temos em postas, mas teremos também o peixe inteiro”, diz a gerente do estabelecimento.Na Feira do Peixe, localizada próximo à Delegacia de Plantão, onde os consumidores podem adquirir o peixe inteiro, a perspectiva também é de que as vendas aumentem. Segundo um dos vendedores, as pessoas têm consumido o produto durante o ano todo e não mais apenas na Semana Santa, quando ele espera que o consumo aumente ao ponto de ter que pegar a mercadoria em outras cidades.

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