O exame para diagnosticar a tuberculose ficou 240 vezes mais
rápido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
graças a uma técnica que permite a identificação, quase que imediata, da
micobactéria causadora da doença. O tempo de análise passou de oito horas para
apenas dois minutos por meio da tecnologia Point of Care Test (Poct).
O método tem a mesma lógica dos testes feitos para
verificação do vírus HIV, com o uso da saliva. No caso da tuberculose, no
entanto, a amostra usada na testagem rápida é colhida de uma cultura
bacteriológica, por isso ainda há a necessidade de ser feito em laboratório.
De acordo com Valdes Bollela, professor da Divisão de
Moléstias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Médica, pesquisadores
asiáticos e brasileiros estudam meios para que o exame seja feito diretamente
com os fluidos do paciente. “É a ideia de ter um teste que seja feito com o
menor recurso tecnológico e o mais rápido possível. O exemplo clássico disso
são exames de malária e HVI, que podem ser feitos fora até do próprio hospital.
O da tuberculose ainda não está assim”, explicou. Ele destaca que, por ser uma
doença infecciosa, o diagnóstico torna-se ainda mais importante. “É a chave de
interromper a cadeia de transmissão da tuberculose
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