Os peritos criminais do Instituto Técnico-Científico de
Polícia (Itep) encerraram a análise no veículo do universitário
Máximo Augusto, encontrado morto no último dia 3, na zona rural de São Gonçalo
do Amarante.De acordo com o perito Leílson Azevedo, um dos quatro profissionais
que participaram do exame, não foi encontrado nenhum vestígio ou indício que a
vítima tenha sido levada ao local onde o corpo foi encontrado, dentro da mala
do carro.“Depois que ele (suspeito) confessou o crime e contou como havia
ocorrido, a gente deu uma atenção especial à mala do carro. Fizemos uma busca
minuciosa, na parte externa e interna, usando luz forense e não foi achado
nada, por isso encaminhei o carpete para o laboratório, pedindo que fosse
verificada a existência de sangue humano, com o uso de reagentes”, explicou
Leílson Azevedo.
Além da areia, vestes e digitais coletadas, os peritos
também encontraram marcas de sangue na porta do motorista, no quebra-sol do
passageiro e próximo à luz de teto. Os laudos devem ser encaminhados para a
autoridade policial que investiga o caso nos próximos 30 dias.
O caso
Máximo Augusto havia desaparecido na sexta-feira (1), visto
pela última vez saindo de uma boate em companhia de outro homem. Familiares e
amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais na tentativa de encontrar o
jovem, mas seu corpo só foi localizado no domingo (3) em uma estrada carroçável
de São Gonçalo do Amarante.Após investigações da Delegacia de Homicídios
(Dehom), dois homens foram presos na quarta (6) e um terceiro na sexta (8),
acusados do crime contra o rapaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sua postagem será publicado após aprovação