Dilma Rousseff determinou que sua equipe acelere as
negociações com as centrais sindicais para tentar definir uma nova fórmula de
aposentadoria que entre no lugar do atual fator previdenciário.Com a derrota do
governo na Câmara, que aprovou uma emenda provisória no pacote fiscal promovido
pelo governo, a presidente decidiu antecipar o debate com sua equipe, que
estava previsto para junho.A emenda aprovada pelos deputados criou uma
alternativa ao fator previdenciário: a fórmula 85/95, que une a soma da idade
com o tempo de contribuição que mulheres e homens deveriam atingir para ter uma
aposentadoria melhor, sem o corte das regras atuais.
O governo tentou convencer os deputados a não aprovar a
emenda com o argumento de que havia acertado com as centrais a criação de um
fórum para debater um substituto do atual fator previdenciário.O temor do
Executivo é que, caso a nova fórmula entre em vigor, a tendência de muitos
trabalhadores seria adiar suas aposentadorias para se enquadrar na nova regra,
que garantiria um valor maior ao benefício.Além disso, a área econômica é
contra porque, no médio e no longo prazo, o custo do novo modelo é alto, o que
desequilibraria as contas da Previdência.
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