segunda-feira, 4 de maio de 2015

TELEXFREE URGENTE: Empresa perita produz outro laudo que pode dar novo rumo ao processo no Acre

Mais um laudo produzido pela empresa Ernst & Young pode dar um novo rumos ao processo em tramitação na Justiça do Acre que visa a apurar se a Ympactus Comercial, que controla a Telexfree, é de fato uma pirâmide financeira.
No documento, datado de 13 de abril último, a Ernst & Young é questionada sobre diversos pontos do parecer anterior, entre eles se a Ympactus realmente caracteriza-se como uma pirâmide financeira, sustentada pelo cadastramento de pessoas. A Ernst & Young não foi objetiva na resposta deste quesito. “Entendemos que tal tópico está contido em nosso laudo [o anterior] a partir da página 107, onde relacionamos os itens aplicáveis a uma pirâmide financeira [...]”, diz o documento sem mais detalhes.
Na visão de Wilson Furtado Roberto e Danny Fabrício, advogados da Ympactus, o laudo anterior apontado pela EY neste novo documento é inconclusivo.  "O laudo anterior não apontou ilegalidades da empresa. Disse ter elementos, mas não poderia concluir se tratar de pirâmide financeira. Agora, esse laudo complementar apenas confirma que a EY persiste na posição de que o laudo é inconclusivo, logo a atividade da empresa é lícita e em nosso entendimento não é pirâmide financeira, pois se fosse a EY teria concluído neste sentido", diz Wilson Furtado.
A Ympactus é ré na ação civil pública movida pelo Ministério Público do Acre. A companhia teve as atividades suspensas e os bens bloqueados em 2013, pela juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Queiroz de Oliveira Khalil. Desde então, investidores que ficaram impedidos de obter o retorno financeiro acionaram a empresa reivindicando ressarcimento.
O negócio da Ympactus se apresenta como uma plataforma de divulgação e venda de pacotes de telefonia pela internet (Voip). De acordo com o MP-AC, não há venda real de produtos e o esquema se sustenta com dinheiro de novos participantes, o que caracteriza a pirâmide financeira. A empresa nega a ilegalidade e afirma que suas atividades não configuram pirâmide financeira, mas "marketing de rede".

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