O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 2,9% de abril para maio deste ano alcançando 88,3 pontos na série. A informação foi dada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada pelo broadcast do Estadão nesta quarta-feira, 10 de junho. Esse é o maior resultado desde 2009 quando o indicador chegou a 90,4 pontos.
Segundo o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, os números sinalizam um possível aumento do desemprego nos indicativos de maio. O material ainda será publicado. "A rápida deterioração do ICD indica que o desemprego deve aumentar em maio em virtude da piora da percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho. Esse aumento deve vir acompanhado por uma aceleração da População Economicamente Ativa (PEA), que já apresenta sinais de maior crescimento", destacou em nota oficial.
O Indicador é construído a partir dos dados desagregados da pergunta da Sondagem do Consumidor. A pesquisa, dividida em quatro classes de renda familiar, procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
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