Ao contrário do resultado do exame feito pelo Governo do Estado, que reprovou 546 dos 824 concursados da PM em um exame médico, um relatório apresentado pela Assembleia Legislativa, feito por um psiquiatra, mostra que eles estão sim aptos Em reunião no final da tarde desta quinta-feira (2), o
deputado estadual Álvaro Dias (PMDB), que preside a Comissão de Saúde da
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, entregou um documento ao
governador Robinson Faria (PSD) sugerindo que seja considerado nulo o exame
psicológico no concurso da Polícia Militar que reprovou todos os participantes
no psicoteste.
O documento apresentado tem por base o relatório do
psiquiatra Ricardo Silva Oliveira, que avaliou os 824 aprovados no concurso,
tendo considerado todos aptos para o ingresso na Polícia Militar, com exceção
de apenas 28 candidatos.“Estamos aqui enquanto Presidente da Comissão de Saúde
para entregar ao governador o laudo emitido pelo psiquiatra Ricardo Silva que
avaliou um por um concursado da PM e chegou à conclusão que apenas 28 possam
manifestar indícios de alteração de comportamento e ou personalidade, que podem
sugerir a existência de transtorno mental ou vulnerabilidade aumentada a algum
transtorno mental”, afirmou Álvaro Dias.
O parlamentar explicou ao governador e aos demais presentes
que o psiquiatra Ricardo Silva afirmou que mesmo com as ressalvas das
entrevistas psiquiátricas desses candidatos, por se tratar de indício, não era
possível considerá-los inaptos, no momento da avaliação.
Sensível ao problema, Robinson Faria (PSD) recebeu o laudo e
pediu celeridade ao Procurador Geral do Estado, Francisco Wilke Rebouças,
também presente na ocasião. “Com esse documento, a Procuradoria pode tomar as
providências cabíveis e necessárias para resolver esta situação o quanto
antes”, declarou o Robinson.O procurador prometeu empenho e disse que irá se
debruçar neste laudo apresentado pela Comissão da Casa Legislativa. “Prometo o
máximo de celeridade, pois há um interesse do Governo e da população em
resolver essa questão quanto antes. Agradeço aos deputados aqui presentes pela
iniciativa e pela transparência. Precisamos estar todos absolutamente amparados
pela lei”, concluiu o procurador.
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