quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Por dez meses seguidos, taxas de juros registram aumento

Agência CNM
No último mês, seis modalidades de crédito tiveram alta dos custos de empréstimos para pessoas físicas. Julho foi o décimo mês consecutivo em que as taxas de juros registraram alta. Em média, a taxa subiu 1,73% - de 6,94%, em junho para 7,06%, em julho. Ao ano, a elevação foi de 141,93% para 143,55%. Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).

A dívida do cartão de crédito é a mais elevada entre as linhas para a pessoa física, com correção de julho de 3,91%. Em junho, o consumidor pagava ao mês 12,54% e passou a pagar 13,03% em média. No ano, essa taxa avançou para 334,84%.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) nos bancos, para a compra de automóveis, apresentou a segunda maior alta, de 0,95%, com taxa de 2,12% ao mês e 28,63% ao ano.
Cheque especial
No caso da taxa do cheque especial, os juros subiram na média 0,9% - chegou a 10,1% ao mês e 217,28% ao ano. Para obter empréstimo pessoal nas instituições financeiras, o consumidor pagou 0,79% mais, com taxa de 7,7% ao mês e 143,55% ao ano.

O menor avanço ocorreu no comércio, 0,38%. Os juros cobrados pelo setor giraram em 5,25% ao mês e 84,78% ao ano, em média.
Para as pessoas físicas, os juros subiram, em média, 0,74% - atingiu 4,06% ao mês e 61,22% ao ano.
De acordo com a Anefac, as instituições financeiras embutem nas taxas as prováveis perdas com o aumento da inadimplência, previstas diante do baixo crescimento da economia e da consequente elevação do desemprego. A entidade espera por novas elevações da Taxa Básica de Juros, a Selic.

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