Em entrevista à Folha de São Paulo, publicada nesta
quarta-feira (16), a presidente da TAM, Cláudia Sender, afirmou que a ausência
de "segurança jurídica" forçou o adiamento da instalação do HUB no
Nordeste, em que a cidade escolhida para receber o centro de conexões seria
anunciada neste mês de dezembro. Fortaleza, Natal e Recife estão na disputa.A
indefinição do modelo de concessão dos aeroportos e dos limites de participação
da Infraero foram os principais fatores que pesaram na suspensão do anúncio para
este momento. "Enquanto não tivermos mais segurança de onde o hub pode ter
mais qualidade de implantação, não podemos anunciar", disse Sender ao
jornal.
Em relação aos entraves do Aeroporto Internacional Aluízio
Alves, em São Gonçalo do Amarante, a dirigente considerou os desafios
logísticos e o plano de investimento do terminal. Já em Fortaleza, a
indefinição é quanto ao processo de concessão do Aeroporto Internacional Pinto
Martins. No Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, a empresa trabalha
junto à Infraero para instalar um modelo de terminal privado.Enquanto isso, a
companhia avalia projetos alternativos enquanto a decisão sobre o HUB não se
concretiza, como a utilização de aeronaves adquiridas para novas rotas, como a
que ligará São Paulo à Johannesburgo, na África do Sul. Mesmo com as
dificuldades, a presidente da TAM destacou o compromisso com a implantação do
HUB na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sua postagem será publicado após aprovação