Segundo a Polícia Civil, além da dupla detida, uma adolescente que participou do crime ainda está foragida.
A falta de sensibilidade de Jully Shayonara Alves de Oliveira, de 18 anos, que confessou ter matado Gizela Mousinho no dia 2 de janeiro deste ano, durante depoimento à Polícia Civil impressionou os investigadores.
Ao ser entrevistada na Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), a jovem admitiu o crime, mas não pareceu demonstrar arrependimento, embora tenha dito que lamentou a morte de Gizela.
Jully Shayonara chegou a ser desmentida no depoimento de Wagner Almeida do Nascimento, de 23 anos, apontado como o condutor do veículo roubado. A acusada afirmou que não tinha a intenção de matar as outras vítimas (a filha de Gizela e seu namorado). No entanto, o outro suspeito desmentiu a comparsa e afirmou que a intenção dela era de matar o jovem casal. “Eu cheguei a discutir com ela dentro do carro, porque ela queria matar eles”, comentou.
Além da dupla detida, a Polícia Civil revelou que uma adolescente de 16 anos, que participou do latrocínio (roubo seguido de morte) ainda está foragida da Justiça.
Durante a coletiva de imprensa, uma irmã de Gizela concedeu entrevista e aproveitou para agradecer à Secretaria de Segurança e falar sobre os seus sentimentos. “Queria agradecer a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar que trabalharam muito e conseguiram prendê-los. Eu acredito que a minha dor é muito forte – e maior do qualquer ira ou revolta”, comentou.
Segundo a secretária de Segurança, Kalina Leite, a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) têm trabalhado ininterruptamente para a elucidação do crime. “Essa moça (Jully) já tinha passagem pela polícia, assim como o Wagner Almeida. Nós trabalhamos sem parar para conseguir elucidar esse caso. Esse é o mínimo que podemos fazer pela família de Gisela e pela sociedade do Rio Grande do Norte”, disse.
Até o momento, os policiais ainda não encontraram a arma do crime. Veja o vídeo:
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